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A Rosa & o Beija-Flor | Capítulo 15


De Ronald Onhas


“Esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade”.

Alice sobe as escadas correndo, e Socorro sobe atrás. Victor encara Rodolfo. Continuação do capítulo anterior.

Alice: O quê?

Alice Brasil desce as escadas atordoada.

Alice: Não pode ser, meu amigo, meu amor.

Alice se joga no chão aos prantos, Lucas a ampara.

Eva: Socorro, por favor, leve-a para cozinha. Essa menina não pode ficar assim.

Socorro: Sim, senhora. Venha senhora!

Socorro se aproxima de Socorro, que a acompanha até a cozinha, juntamente com seu amigo, Lucas.

Vitor: Rodolfo você pode me explicar, detalhadamente, o que está acontecendo?

Rodolfo: Alice caiu da escadas e está sofrendo perda de memória contínua. Nós já a levamos nos melhores especialistas, mas não tivemos sucesso.

Victor: E porque vinheram para cá?

Rodolfo: Eu pensei que talvez a memória afetiva e nostálgica dessa cidade, dessa mansão, do lugar onde ela cresceu pudesse ajuda – lá na recuperação.

Victor: Eu não ficar com vocês em minha casa.

Eva: Victor, como assim? Alice é como uma sobrinha para mim. Tudo bem que sempre depois que ficou famosa, ficou muito presunçosa, mas ela era melhor amiga do seu tio. Tenho certeza que ele iria gostar que nós a ajudássemos.

Rodolfo: Por favor, Victor. Além do mais, a mídia não pode sonhar que Alice está desmemoriada, senão será um pandemônio.

Vitor: Você não conseguir cobrir essa história por muito tempo. Campo de Tulipas pode parecer uma cidade pequena, mas aqui a notícia voa. Como você vai fazer para segurar os boatos maldosos da imprensa?

Rodolfo: Eu já pensei em tudo, por isso trouxemos o Lucas, o fotografo das estrelas internacionais.

Victor: Esse cara que tá na minha cozinha é famoso?

Rodolfo: Sim, Vcitor. E Alice Brasil precisa dele, eu vou sentar com o Kaio e vamos dá um jeito de planejar algum evento bombástico para a Flor de Beijor.

Victor: Não precisa ser tão bombástico, mas podemos pensar sobre o assunto.

Eva:Afrânio avise as empregadas para preparem os quartos de hospedes. Será um honra recebê-los.

Afrânio: Sim, Dona Eva.

Afrânio sai da sala.

Victor: Rodolfo eu preciso voltar para a empresa, então mais tarde conversamos.

Victor se aproxima de Eva.

Victor: Beijos, vovó.

CENA 02 – INTERNO / SALA DE RESULTADOS DE EXAMES / TARDE

Madona entra pela porta de entrada do hospital “Madre Gertrudes”, e olha para os lados várias vezes

Madona: Ufa! Ainda bem que o Rudá não está por aqui, não preciso ficar me escondendo igual louca. Nossa Senhora dos Maridos Ricos eu sei que eu sempre quis dá o golpe do baú, mas eu não quero mais. Eu preciso ser livre, tenho muito sucesso a fazer nesta vida. Aquele teste de farmácia só podia está doido, agora vamos saber a verdade. Madonna chega à recepção entrega o papel da data de “busca de resultado”.

Madonna: Vim buscar meu resultado, moça.

Secretária: Só um momento, o médico de plantão já vai lhe atender e lhe falar o laudo.

Dr. Ricardo, que é o responsável do dia, pede à enfermeira que chame a próxima pessoa.

Enfermeira: Madonna pode vir comigo.

Madonna segue a moça para dentro da sala de Ricardo e o cumprimenta.

Ricardo: Boa tarde, Madona. Pode abrir seu exame que eu já te explico o laudo.

Com as mãos tremendo, Madona abre o envelope. Ela passa os olhos pelos muitos números contidos no papel, mas uma palavra em letras grandes chama sua atenção: POSITIVO. Um ofego sai de sua boca, Madonna olha para o médico e ele já começa a dar as instruções para a moça.

Dr. Ricardo: Madona, como pode ver, seu resultado deu positivo, você está grávida. Os procedimentos agora são visitar um ginecologista obstetra ele irá te orientar para as decisões futuras…

Madona começa se sentir tonta.

Madona: Acho que não estou muito legal, doutor.

Madona desmaia em frente a Ricardo.

Dr. Ricardo: A senhora está bem? Madonna? Enfermeira ajude aqui, ela desmaiou!

CENA 03 – INTERNO / DELEGACIA / TARDE

Julia entra na sala de Vicente, enquanto o delegado dá instruções para Iuri e outro policial.

Julia: Sentiram a minha falta?

O outro policial deixa a sala.

Iuri: Deixa eu pensar .. Hum . Não!

Iuri e Vicente riem juntos.

Julia: Credo, gente! Eu sou uma péssima funcionária assim?

Iuri: Quer a verdade ou a ilusão?

Júlia simula uma risada.

Vicente: Vamos parar de brincadeiras, nos trouxe notícias boas?

Julia entrega um papel a Vicente, que analisa.

Julia: Parece que o número que ligou para o Daniel Castro naquela noite estava inrastreável. Alguém usou uma espécie de programa policial para driblar a investigação.

Iuri: Ou seja, era alguém que planejava matar o ricaço.

Vicente: Mas, quem? Essa investigação está me dando trabalho. Vou ter que chamar as testemunhas novamente.

Julia: Tenho certeza que aquela blogueira fofoqueira sabe de alguma coisa precisamos ameaçá-la, que vamos descobrir algo.

O celular de Iuri vibra no bolso dele. Iuri vê no visor o nome de “Milena”.

Iuri: Com licença, senhor!

Iuri: Milena? O que foi?

Iuri escuta Milena, aos choros, no outro lado da linha.

Iuri: Calma, calma. Nós já vamos para aí.

Iuri desliga o celular.

Iuri: Preciso ir. Uma emergência policial aqui perto do centro.

Julia: Emergência? Mas, como assim ligaram pro seu celular?

Iuri: Com licença, Vicente! Vou levar a viatura e um homem comigo.

Iuri sai.

Juia: Essa história está muito estranha.

Vicente: Soldado Júlia deixe o Iuri com os problemas dele, e vamos voltar a nossa investigação.



CENA 04 – INTERNO / ESCRITÓRIO DE MILENA / TARDE

Ulisses e Iuri saem da delegacia e entram no prédio do escritório de Milena. Iuri vê Milena aos prantos e rapidamente se aproxima dela para conforta – lá. Enquanto isso Nicolas vasculha os objetos quebrados.

Milena: Iuri, que bom que você está aqui.

Milena lhe dá um abraço apertado.

Iuri: Calma Milena eu to aqui para lhe ajudar.

Milena: Como eles tiveram coragem de fazer isso comigo, Iuri? Isso aqui é o meu sustento, o meu trabalho. Nós nos mudamos para cá não tem 1 mês. Por quê?

Milena se desespera.

Milena: Eu preciso saber quem fez isso. Eu preciso descobrir o culpado. Quem foi o monstro!

Milena grita de ódio.

Nícolas: Poxa, mana não restou nenhum hd para contar história. Todo meu trabalho de edição, tudo perdido. Caraca, meus projetos, mano. A gente precisa descobrir o culpado.

Nicolas chuta o restante dos computadores quebrados.

Iuri: Nicolas vá com a Milena até a delegacia oficializam a queixa. Eu prometo descobrir quem fez isso.

Ulisses aparece com a câmera de seguranças nas mãos.

Ulisses: Eles levaram até a gravação, soldado Iuri. Não estavam de brincadeira.

Milena: Eu acho que já sei quem aprontou essa comigo. Mas, isso não vai ficar assim.

Milena sai correndo, e Nicolas vai atrás, rapidamente.

CENA 05 – EXTERNO / PRAÇA CENTRAL / TARDE

Madona fica olha para o chafariz da praça, e vê Milena passando correndo, seguida por Nicolas.

Madona: Eu preciso dá um jeito na minha vida. E preciso fazer isso logo. Meu filho não pode nascer sem um pai. Ele precisa ser reconhecido, mesmo que para isso eu precise me expor. Eu tenho certeza que o Raoni vai me perdoar. Talvez ele mereça uma pessoa melhor do que eu. A Dona Bartira também vai gostar que ele fiquu longe de mim. Mas, eu vou fazer o que for melhor para o meu filho.

Vanessa a observa de longe. Vanessa fotografa Madona.

Vanessa: Falando sozinha Madona? Ou planejando mais um dos seus planos mirabolantes?

Madona: Vanessa, você também acha que eu sou doida?

Vanessa: Acho.

Vanessa ri, mas repara que Madona ficou triste.

Vanessa: Mas, é um doida de “bom”, sabe? Você é alegre, divertida, amiga. Só tenho qualidades boas para você.

Madona: Você acha que eu seria uma boa mãe?

Vanessa: Mas, é claro! Você será uma mãe exemplar. É claro se um dia você tiver um filho.

Madona abraça Vanessa.

Madona: Obrigada pelas dicas. Fizeram toda a diferença em minha vida.

CENA 06 – INTERNO / EMPRESA / NOITE

Milena se direciona a recepção, juntamente com Nicolas, e é atendida por Ruth.

Ruth: Senhora, eu já falei que a senhora Jéssica só atende com hora marcada. Por favor, não insiste, tá bom! Tente outro dia. Além do mais já estamos no fim do expediente.

Milena: Eu sei que essa perua tá aí. É melhor ela me atender senão eu vou contar os podres dela para todo o mundo. E eu tenho vários.

Ruth: Senhora, se você não insistir terei que chamar a segurança da empresa.

Nicolas: Milena pare com esse barraco, já estamos literalmente “ferrados” e você quer meter a gente numa pior.

Milena: Cadê a Dona Jéssica? Jés- si – Ca!

Milena grita na recepção da empresa. Os seguranças chegam.

Jéssica abre a porta de sua sala.

Milena: Eu sabia que a perua tava escondida.

Jéssica: Ruth, pode liberá-la, mas somente ela. Vamos ter um papinho de mulher para mulher!

Milena assente com a cabeça para Nicolas ficar tranquilo, e entra na sala de Jéssica.

Jéssica: Primeiramente, eu não sei onde a senhorita está com a cabeça de vir até o meu serviço e fazer esse barraco todo.

Milena: Eu sei que foi você que destruiu meu escritório. Confesse! Eu sei que ficou morrendo de raiva só porque eu consegui um flagra perfeito da perua de Campo de Tulipas beijando o médico bonitão. Ah, mas ninguém podia saber porque a perua executiva ainda acha que o ricaço bnitão Victor Castro vai querer ela.

Jéssica: Cala essa boca imunda. Eu não sei de nada disso. Você é tão baixa!Mas, o que eu queria também né? Uma blogueira de fofoca que vive inventado coisas dos outros. Eu acho bom você não me meter nessa história, porque até onde eu sei você já está metida com a polícia e parece que as coisas não são favoráveis para você.

Jéssica se aproxima de Milena.

Jéssica: E não esqueça de uma coisa: eu não sou a única que tinha a vontade de acabar com sua raça. Acho que a cidade toda tinha essa vontade, afinal você é odiada querida. Mas, você que escolhe quer ficar manchada e com seu nome na polícia mais uma vez ou quer tentar a sorte me acusando de algo que não tem como provar.

Milena se enfurece de raiva e se aproxima de Jéssica.

Milena: Isso não vai ficar assim, quem rir por último rir melhor.

Milena sai, furiosamente, e bate a porta da sala de Jéssica com força.

CENA 07 – INTERNO / SALA DE VICTOR / NOITE

Flora: Então o Ricardo e a Jéssica são amantes?

Victor: Pelo que eu fiquei sabendo sim, eu só não entendo porque os dois não me contaram. Poxa, o Ricardo é meu melhor amigo, ele podia ter me contado.

O telefone de Victor toca ele atende.

Victor: Pode mandar entrar.

Flora: Quem é?!

Victor: Não sei. A secretária só disse que era Madona.

Madona entra na sala e encara Victor, que se lembra dela.

CENA 08 – EXTERNO / RODOVIA / NOITE (NO CARRO)

Afrânio: Ainda bem que deu tempo de ir ao mercado. Por que aquele povo é rico, mas come que nem pobre.

Afrânio é surpreendido por uma batida em seu carro, forçando-o a parar, imediatamente.

Fim do capítulo.

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