top of page
Buscar
  • Foto do escritorEstúdio Webs

FASHION | Capítulo 07


Web Novela de Jheff Reis

“Esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade”.

NO CAPÍTULO ANTERIOR…

EDUARDA RECEBE LIGAÇÃO DO IRMÃO JUNIOR, INFORMANDO QUE ESTA NA DELEGACIA, PORQUE ANTONIO AGREDIU SONIA.

EDUARDA SAI CORRENDO DO TRABALHO.

CONTINUA…

CENA 01/CASA DE AFONSO/PART.SALA/DIA

ANA ESTÁ DEITADA NO SOFÁ MEXENDO NO CELULAR AO MESMO TEMPO EM QUE OUVE MÚSICA. A CAMPAINHA TOCA. ELA LEVANTA-SE E VAI ATENDER.

Filipe (Chegando) – Oi amor!

Ana – Filipe o que você está fazendo aqui?

Filipe – O que foi não gostou da minha surpresa?

Ana – Não, não é isso eu gostei sim da sua visita, mas é que…

Filipe – Não vai me convidar pra entrar?

Ana – Infelizmente hoje eu não posso.

Filipe – Mas porque não? Você não quer mais nada comigo? É isso?

Ana – Filipe meu irmão não apoia nosso namoro você sabe disso. Eu estava já pra conversar com você. As coisas aqui não estão nada bem. E precisamos dar um tempo até as coisas melhorarem.

Filipe – Então quer dizer que você não quer mais nada comigo?

Ana – Eu quero namorar sim com você, mas meu irmão pode chegar a qualquer momento aqui, ele sabe que você é filho da Claudete.

Filipe – Você não vai me convidar pra entrar e ainda vai me renegar só porque eu sou filho da empregada?

Ana – Filipe eu não estou te renegando só estou querendo poupar brigas entende? Mas eu te amo.

Filipe – Não eu não entendo nada disso, e eu já não sei se ainda te amo. Cê ta colocando o que os outros vão pensar, acima da sua felicidade.

Ana – Não diga isso Filipe.

Filipe – Mas é a verdade. É melhor acabar tudo aqui mesmo, eu sigo meu caminho e você segue o seu. Não vamos mais nos machucar com um amor que nunca vai dar certo por que você tem medo do seu irmão e de me assumir por ser filho da empregada.

Ana – Filipe, por favor…

FILIPE VIRA-SE PARA IR EMBORA

Ana – Filipe, por favor, volte…

FILIPE VAI EMBORA E IGONORA ANA. ELA O VÊ IR EMBORA E NÃO REAGE. EM SEGUIDA ELA FECHA A PORTA E VOLTA PARA O SOFÁ CHORANDO

CLAUDETE ENTRA.

Claudete – Dona Ana o que aconteceu?

Ana (chorando) – Claudete ele terminou tudo comigo por causa do Diego.

DIOGO CHEGA A CASA

Diogo – Falando de mim irmãzinha?

Ana – Eu te odeio!

ANA LEVANTA-SE DO SOFÁ E CORRE PARA O QUARTO.

Diogo – Você não é a primeira e nem será a última a me dizer isso.

Claudete – Seu Diogo o senhor vai querer alguma coisa?

Diogo – Não. Eu já estou de saída.

DIOGO PEGA UMA MALETA EM CIMA DO SOFÁ E SAI DE CASA

CENA 02/DELEGACIA/RECEPÇÃO/INICIO DE TARDE

EDUARDA CHEGA À DELEGACIA ONDE ENCONTRA JUNIOR.

Eduarda – Aonde está minha mãe?

Junior – Está lá dentro com a delegada fazendo um B.O

Eduarda – O que foi que aconteceu?

Junior – Eu cheguei lá em casa e peguei nosso pai batendo nela eu o segurei e chamei a policia

Eduarda – Esse canalha tem é mesmo que ficar preso, onde já se viu dizer que ama e sair agredindo dessa forma? Quem ama na maltrata, cuida.

Junior – Ele só vai ficar preso ai se nossa mãe fizer o Boletim de ocorrência.

Eduarda – Apesar de leis fracas que o Brasil tem a lei Maria da Penha vai ajudar, que ele e muitos que agridem suas esposas fiquem na cadeia por muitos anos.

Junior – Mais ele só vai ficar preso se tiver um queixa contra ele.

SONIA SAI DA SALA ACOMPANHADA PELA DELEGADA

Sonia – Filha.

Eduarda – Mãe. Como é que a senhora esta? Fez o boletim contra esse canalha?

Delegada – Sua mãe optou por não fazer a denuncia e dar mais uma chance ao Antônio.

Eduarda – Como assim? Mãe esse homem te agrediu e você quer dar outra chance a ele?

Sonia – Eu quero sim, quero dar outra chance a ele afinal foi eu que provoquei isso.

Eduarda – Você está dando chances pra que ele faça coisas piores, ta achando que isso vai acabar aqui só por que você ameaçou prestar queixa? Ele levantou a mão e te agrediu, nada mais impede que isso se repita ou coisa pior aconteça.

Delegada – Dona Sonia sua filha tem razão.

Junior – A surra só não foi pior por que eu cheguei na hora.

Sonia – Ele não vai fazer mais isso eu tenho certeza, eu vou conversar com ele e vai ficar tudo bem. Ele não vai mais fazer isso eu tenho certeza.

Eduarda – Você ta achando que sempre vai ter o Junior por perto pra te ajudar? Não mesmo!

Sonia – Se você veio aqui pra me dar lição de moral sobre o que eu devo fazer então já pode ir embora.

Delegada – Eu vou buscar o Antônio.

A DELEGADA SAI PRA IR BUSCAR ANTONIO


CENA 03/CASA DE CARLA/SALA/INICIO DE TARDE.

CARLA CHEGA A CASA NERVOSA E FALANDO SOZINHA. ENCONTRA A AMIGA IONE SENTADA ASSISTINDO. CARLA ENTRA E FECHA BATE A PORTA.

Carla – Desgraçado, miserável me traindo com aquela vadia, mas isso não vai ficar assim não. Não vai mesmo.

Ione – O que foi mulher que aconteceu lá?

Carla – Eu flagrei o miserável com uma loira lá num hotel de luxo, ver se pode isso? Comigo ele se amarrava pra sair, era difícil ele ir ao cinema comigo, agora com aquela vagabunda ele leva pra um hotel de luxo?

Ione – Aonde ele conseguiu dinheiro pra ir pro hotel de luxo?

Carla – Ele usou o cartão que eu coloquei ele como dependente. Agora veja que desgraça de homem viu. Usar cartão de credito que é dependente pra pagar de que tem dinheiro.

Ione – Eu não acredito que ele preferiu ficar lá com ela a vir com você.

Carla – Ione você por acaso é cega? Se ele viesse comigo ele estaria aqui.

Ione – Ah então você ta estressada por que ele não veio com você?

Carla – Ione eu acabei de ser traída, lembra?

Ione – Sim eu seu sei. Você acabou de contar isso.

Carla – Mais não parece.

Ione – O que você vai fazer agora?

Carla – Vou seguir a minha vida. E espero que ele ao menos pague a fatura do cartão, porque eu não vou pagar.

Ione – Você foi traída pelo homem que você mais ama. Ou pelo menos ele dizia que amava.

Carla – Eu amei, e também não vou perder minha vida por causa de homem não. Minha vida não depende só de homem, eu preciso é ser feliz por mim mesma.

Ione – Meu bem eu preciso muito de um homem pra ser feliz.

Carla – Você é uma viciada em homem, Ione você gosta mesmo de homem?

Ione – Eu não. Eu gosto dos que me bancam.

Carla – É por isso que até hoje você está sozinha, você já pensou em arrumar um homem certo pra se casar?

Ione – Não existe homem certo, só existe homem errado e eu gosto disso, e outra, casar é pra quem não pensa, eu jamais vou me apaixonar quanto mais casar.

Carla – Eu falava isso e olha onde eu to agora…

Ione – No fim de um noivado mal sucedido.

Carla – Se ele ta achando que eu vou ficar aqui chorando enquanto ele pega outra? Ah ele está muito enganado, hoje vou sair na noite e recuperar a curtição que eu perdi estando presa a ele.

Ione – Essa é a Carla que eu conheço. Hoje vamos curtir e muito. Tenho um lugar ótimo pra irmos hoje e você esquecer que o Miguel existe.

Carla – Miguel prepara a testa por que a galhada vai ser dobrada.

CARLA VAI PARA SEU QUARTO.

CENA 04/DELEGACIA/RECEPÇÃO/INICIO DE TARDE

CONTINUAÇÃO DA CENA 02…

Junior – Calmas vocês duas nós estamos numa delegacia.

Eduarda – Não quero ter calma, pois eu cansei de ter calma com absurdos que eu sempre tive que aceitar.

Sonia – Isso mesmo siga seu rumo, pra você a única coisa que importa é seu trabalho então vai mesmo.

Eduarda – Agora realmente o que mais me importa é o meu trabalho, jamais vou me importar com quem não se importa com sigo mesmo e aceita um covarde dentro de casa.

Sonia – Não fale assim do seu pai.

Eduarda – Pai?

Sonia – É seu pai.

Eduarda – Realmente vocês se merecem.

EDUARDA VAI EMBORA

Junior – Ela vai parar de nos ajudar.

Sonia – Ela precisa entender que Antônio é pai dela.

A DELEGADA TRAZ ANTONIO

Delegada – Antônio sua mulher desistiu de prestar a queixa contra você e vai te dar mais uma chance. É bom que você não faça mais o que fez com sua mulher porque agora qualquer coisinha é cadeia.

Sonia – Obrigada doutora.

Delegada – Se cuidem.

SONIA, JUNIOR E ANTONIO SAEM DA DELEGACIA.

CENA 05/PRÉDIO/PART.EXTERNA/SALA ÍNDICES DE LUCRO

DIEGO CHEGA DE CARRO AO EMPRESARIAL ONDE FICA LOCALIZADO A CONTABILIDADE DA TOP FASHION. ELE DESCE DO CARRO E ENTRA NO PREDIO.

Diego – Boa tarde!

Funcionária – Boa tarde em que posso ajudar senhor?

Diego – Eu vim aqui porque eu quero uma cópia dos índices financeiro dos últimos dois anos da empresa Top Fashion.

Funcionária – Sinto muito senhor mais isso eu não posso liberar. Somente o Dr. Afonso que tem acesso a isso, e quando ele vai diretamente ao executivo. Ou quando ele autoriza alguém vim buscar. E até o momento eu não tenho nenhum nome aqui para que viesse buscar.

Diego – Você sabe com quem você está falando?

Funcionária – Não senhor, porque ate o momento o senhor não se identificou e só pediu algo que não posso fornecer.

Diego – Pois é! Eu sou Diego Leal filho de Afonso Leal dono da Top Fashion.

Funcionária – Desculpas senhor eu não sabia.

Diego – Não estou aqui pra desculpar ninguém, eu quero agora essa cópia.

Funcionária – Um segundo senhor. Eu já volto.

A MULHER SAI. CORTA PARA: PARTE INTERNA. ELA PEGA UM TELEFONE E LIGA PRO RAMAL DA PARTE FINANCEIRA.

Funcionária – Doutor Carlos tem um rapaz ai que disse ser filho do Dr. Afonso querendo uma cópia dos índices lá da Top Fashion dos últimos dois anos.

Carlos – Qual o nome do rapaz?

Funcionária – Dr. Diego Leal.

Carlos – Manda ele vim até aqui, por favor.

A FUNCIONÁRIA VOLTA COM PARA A RECEPÇÃO

Diego – Então eu posso ter os índices?

Funcionária – Sim! O senhor vai pegar o elevador para o quinto andar e na sala quinhentos e dois o senhor terá acesso aos relatórios.

Diego – Me diga uma coisa, quem é responsável por vir buscar os índices financeiros da empresa?

Funcionário – A Dona Eleonora.

Diego – Muito Obrigado.

Funcionário – De nada senhor.

DIEGO VAI ATÉ O ELEVADOR E SOBE AO QUINTO ANDAR. DEPOIS DE ALGUM TEMPO ELE DESDE E VAI EMBORA, ELE CAMINHA EM DIREÇÃO À SAÍDA.

Diego – Eu sabia que tinha alguém tentando me ferrar, e é a pessoa que eu mais confiava. Agora sei que não devemos confiar em ninguém. Isso não vai ficar assim. Vou resolver isso agora mesmo.

DIEGO ENTRA NO CARRO E VAI EMBORA

Fim do capítulo.

0 comentário

Posts recentes

Ver tudo

CLICHÊ 2 | Último capítulo

De Nando Braga “Esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidde”. ÚLTIMO CAPÍTULO Tempo previsto de leitura: 05 minutos Capítulo 30: Créditos: De

bottom of page