Web Novela de Jheff Reis
“Esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade”.
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CENA 01/SHOPPING/ÁREA DE LOJAS/DIA.
CARLA E IONE PASSEIAM PELO SHOPPING ENTRANDO DE LOJA EM LOJA FAZENDO COMPRAS.
Ione – Carla pra que todas essas coisas?
Carla – Vou mostrar ao Miguel que eu posso viver muito bem sem ele.
Ione – Você deu uma exagerada nisso. Não sei pra que tanta roupa, tanta bolsa e tantos sapatos. Pra quem disse que ia esquecer o Miguel, a gente só fala dele.
Carla – Meu amor isso tudo é para o meu uso. Não venha você se incomodar com isso ate mesmo por que você não vai pagar nada, se não gostou pode me dar que eu uso os que comprei pra você.
Ione – Louca.
Carla – Louca nada. Meu amor isso aqui é um bem necessário que eu estou fazendo a mim mesma.
Ione – E quem vai pagar isso tudo aqui em?
Carla – Ai Ione você é uma estraga prazer mesmo. Não ligue pra divida meu amor. Deixe que as dividas liguem pra você.
Ione – As dividas vai ligar pra você? Eu quero é prova. Nem trabalhar você trabalha.
Carla – Eu não preciso trabalhar. Meu pai trabalha por mim.
Ione – Então é ele que vai pagar tudo isso.
Carla – Claro que vai, ah não ser que você queira pagar. Quer?
Ione – Claro que não.
Carla – Então cala essa sua boca e vamos gastar por que hoje nós estamos podendo gastar e muito.
ELAS CONTINUAM ANADANDO PELO SHOPPING.
CENA 02/EMPRESA TOP FASHION/ALMOXARIFADO/DIA.
SILVIA CHEGA COM EDUARDA.
Arlete – O que aconteceu? Não vai me dizer que…
Silvia – A Eleonora jogou as coisa da Eduarda no chão.
Arlete – Essa mulher já está passando dos limites.
Silvia – Agora você veja, é só o segundo dia dela aqui como presidente e já ta causando todo esse túmulo.
Eduarda (IRRITADA) – Essa vagabunda ta fazendo o que quer aqui por que vocês ficam deixando.
Silvia – Ah agora a culpa é nossa?
Eduarda – É por que se você me deixassem bater nessa vaca ela ia aprender com quem ela ta lidando.
Arlete – Só que as coisas não se resolvem em pancada, você duas tem que parar pra conversar por que na situação que ta…
Silvia – Ninguém vai aguentar!
Eduarda – Sabe de uma coisa agora eu vou deixar a Eleonora fazer o que quiser com essa empresa.
Arlete – Por quê? Não vai me dizer que você vai se demitir?
Eduarda – Eu não saiu dessa empresa em quanto eu não ver a Eleonora fora daqui. Eu vou por conta própria me vingar dela.
Silvia – Eduarda não vai fazer besteira.
Arlete – Até mesmo por que pode sobrar pra gente aqui.
Eduarda – Não to ligando para as consequências eu vou acabar com essa mulher.
Arlete – Por que esse ódio todo da Eleonora?
Silvia – É Eduarda por que esse ódio?
Eduarda – Porque desde que eu entrei aqui ela sempre quis ferrar comigo e com a Claudia só que a idiota nunca percebeu isso. Ela acha que isso é coisa minha, da minha cabeça.
Arlete – Isso eu posso garantir que não.
CHEGA CLAUDIA.
Silvia – E ai Claudia resolveu o que?
Claudia – Nada.
Eduarda – Como sempre né?
Claudia – Eu fui na sala dela pra tentar saber aonde ela vai colocar a Eduarda só que ela me colocou pra fora e bateu a porta na minha cara.
Arlete – Faz o tipo dela “Mal educada”.
Eduarda – Eu vou tomar minhas providencias. Isso não vai ficar assim não.
Claudia – Eduarda pelo amor de Deus não vai fazer nada que vá te prejudicar.
Silvia – Eu vou subir antes que a Eleonora sinta minha falta e decida vim aqui.
ELEONORA CHEGA AO ALMOXARIFADO.
Eleonora – Muito bem. A gangue de fofoqueiras todas reunida no almoxarifado.
ELAS SE ENCARAM SURPRESAS.
CENA 03/HOSPITAL/QUARTO DE DIEGO/DIA.
O MÉDICO FAZ ALGUMAS ANOTAÇÕES NO PRONTUARIO. DIEGO ACORDA DO COMA. MEIO DOPADO ELE TENTA FALAR.
Diego – Aonde estou?
Médico – Você sofreu um acidente de carro e está no hospital se recuperando.
Diego – Quero ir embora daqui.
Médico – Calma! Você está em observação, precisa se recuperar primeiro.
Diego – Você não esta entendendo… Eu preciso muito sair daqui. Me deixa sair daqui, por favor.
O MÉDICO APLICA UM REMEDIO PARA FAZER DIEGO DORMIR.
CENA 04/ALMOXARIFADO DA TOP FASHION/DIA.
CONTINUAÇÃO. ELEONORA FLAGRA AS MENINAS REUNIDAS CONVERSANDO.
Eleonora – Todas reunidas aqui no almoxarife conspirando contra mim.
Arlete – Eu só estou fazendo o meu trabalho.
Eleonora – Fofocar? Você não é paga pra isso, você é paga para trabalhar.
Arlete – Eu estou no meu local de trabalho.
Eleonora – Claro é o único lugar nessa empresa que lhe cabe.
Claudia – Eu já estava subindo.
Silvia – Eu também.
Eleonora – Agora vocês vão ficar e ouvir o que eu tenho pra dizer.
Claudia – Sim senhora.
Eduarda – Eu não vou ficar aqui pra ouvir merdas sair da sua boca.
Eleonora – Você vai ficar sim e ouvir tudo caladinha no seu canto.
Arlete – Eduarda é melhor você ficar e ouvir.
Eduarda – Fique quem quiser por que eu não vou ficar.
EDUARDA VAI EM DIREÇÃO À PORTA QUANDO ELEONORA SEGURA O BRAÇO DELA.
Eleonora – Você fica!
Eduarda – Solte meu braço pra eu não soltar a minha mão na sua cara de cachorra vira-lata.
ELEONORA SOLTA O BRAÇO DE EDUARDA. EDUARDA SAI DO ALMOXARIFADO.
Eleonora – Eu aconselho a vocês que conversem com ela por que se ela continuar assim eu a coloco no olho da rua e vocês vamos junto.
Claudia – Eu vou conversar com ela, mas o que a senhora tinha a dizer?
Eleonora – Que essa reunião do almoxarife tem que acabar por que se continuar eu acabo do meu jeito. E quando eu faço do meu jeito não dar nada que preste pra ninguém.
ELEONORA TAMBÉM SAI DO ALMOXARIFADO.
CHEGA UM INICIO DE NOITE LINDO NO RIO DE JANEIRO…
CENA 05/PRESIDÊNCIA DA TOP FASHION/SALA/NOITE.
Eleonora (CHEGANDO) – Pra onde será que aquela louca foi? Espero que essa idiota não vá pedir a vaga de gerente pro Afonso. Essa garota é uma idiota eu vou acabar demitindo ela é o jeito. Mais eu não posso demitir ela por que ai eu vou está fazendo a vontade dela. Eu preciso arrumar alguma forma de fazer ela pedir demissão.
O TELEFONE TOCA.
Eleonora – Que inferno. Alo.
Claudia – Dora Eleonora o estilista Pierre está aqui querendo falar com a senhora, possa mandar entra?
Eleonora – Espera ai. (Falando sozinha) que inferno esse estilista veio fazer aqui. Pode mandar entrar
ELEONORA BATE O TELEFONE.
Claudia – Dr. Pierre pode entra a Eleonora está a sua espera.
ELE ENTRA NA SALA DE ELEONORA.
Pierre (ENTRANDO) – Achei que não me receberia.
Eleonora – E por que não? É sempre bem vindo aqui.
Pierre – Parabéns. Nunca pensei que você pudesse chegar aqui.
Eleonora – Obrigada. Apenas fiz por merecer. E você voltou tão rápido por quê?
Pierre – Só fui mesmo pra um lançamento lá na França. Olha foi um sucesso. Mas não vim para ficar. As coisas lá estão indo muito bem que só vim por um motivo especial.
Eleonora – Que bom.
Pierre – O Diego não soube mesmo administrar a empresa. Lamentável.
Eleonora – É e agora eu vou ter que levantar.
Pierre – Falando nele cadê?
Eleonora – Ele está no hospital em coma. Sofreu um acidente de carro. Não aceitou que foi destituído acabou enchendo a cara e bateu o carro.
Pierre – Não tinha mesmo condições desse cara administrar essa empresa.
Eleonora – Você veio fazer o que aqui?
Pierre – Vim passear, vim ver você, saber as notícias, mas daqui a dois dias estou indo embora.
Eleonora – Vai voltar pra França?
Pierre – Vou sim. Como te falei as coisas lá vão bem eu só vim por um motivo muito especial
Eleonora – E que motivo especial seria esse?
Pierre – Vim buscar a menina Eduarda. Ela vai trabalhar comigo na filial de Paris.
Eleonora – Como é que é?
ELEONORA FICA SEM ACREDITAR.
Fim do capítulo.