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FASHION | Capítulo 16


Web Novela de Jheff Reis

“Esta é uma obra de ficção coletiva baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade”.

NO CAPÍTULO ANTERIOR…

Pierre – Vim buscar a menina Eduarda. Ela vai trabalhar comigo na filial de Paris.

Eleonora – Como é que é?

ELEONORA FICA SEM ACREDITAR.

CONTINUA…

CENA 01/SALA DE ELEONORA/NOITE.

CONTINUAÇÃO…

Eleonora – E que motivo especial seria esse?

Pierre – Vim buscar a menina Eduarda. Ela vai trabalhar comigo na filial de Paris.

Eleonora – Como é que é?

ELEONORA FICA SEM ACREDITAR.

Pierre – Sim, a Eduarda! Gostei muito dela. Ela trabalhou comigo em alguns eventos e me surpreendeu. Procurei por ela, mas não a encontrei aqui. Onde ela esta?

Eleonora (Sem jeito) – Ah sinto muito, mas ela foi demitida, que pena.

Pierre – Jura? Que pensa. Mas você tem o endereço ou o número dela, posso entrar em contado.

Eleonora – Infelizmente ela foi demitida na gestão do Diego.

Pierre – Serio? Mas eu tinha conversado com o Afonso sobre essa menina e ele me disse que ela ainda estava aqui e que eu poderia leva-lá comigo.

Eleonora – Perdemos totalmente o contato dela depois que saiu daqui.

Pierre – Não tem problema não. Amanhã eu vou atrás dela. Bom agora eu tenho que ir. Foi bom vê-lá novamente.

Eleonora – Foi bom ver você também.

Pierre – Tchau.

PIERRE SAI DA SALA.

Eleonora – Que droga. Agora que essa desgraçada vai ri de minha cara.

ELEONORA SENTA-SE IRRITADA.

CENA 02/ALMOXARIFE TOP FASHION/NOITE.

EDUARDA CHEGA AO ALMOXARIFADO E ENCONTRA SONIA.

Eduarda (CHEGANDO) – Quer que cê veio fazer aqui em? Eu não tenho nada pra conversar com você.

Sonia – Eduarda me ouve, por favor.

Eduarda – Já não basta o inferno da Eleonora ainda vem você pra piorar tudo? Já é de mais.

Sonia – Escuta ao menos o que eu tenho pra dizer?

Eduarda – Eu já ouvi as sua besteira e não vou ficar aqui pra ouvir tudo de novo.

Arlete – Eduarda você vai ficar e vai ouvir o que a sua mãe tem pra falar, se não…

Eduarda – Arlete eu te respeito muito, só que hoje nem nunca eu vou parar pra ouvir essa mulher enquanto aquele homem estiver naquela casa.

Sonia (Irritada) – Você vai ficar sim e ouvir tudo o que eu tenho pra falar.

Arlete – Você vai fica e ouvir.

Eduarda – Então fala, fala logo porque eu não tenho o dia todo.

Arlete – Eu vou deixar você conversarem.

ARLETE SAI DO ALMOXARIFADO.

Sonia – Eu não sei por que você tem esse ódio mortal do seu próprio pai.

Eduarda – Eu não tenho ódio dele, mas não aceito ele viver como um encostado que só sabe beber e que agora deu pra querer te agredir e você ainda aceitar isso.

Sonia – Mais ele é seu pai você tem que perdoar ele.

Eduarda – É isso que me irrita. Um home que só presta pra dar trabalho e que sempre te agride e você aceita isso numa boa. Meu Deus que mundo é esse?

Sonia – Eduarda você também tem que entender que eu amo o Antônio e quem ama não ver defeito

Eduarda – Meu Deus! Mas isso não é amor é loucura, é doença, será que você não vê isso?

Sonia – Não Eduarda não é loucura nem doença é amor, é amor de verdade. Eu posso te dizer isso porque eu sinto, você não sente por que você nunca amou alguém de verdade.

Eduarda – Eu posso não saber o que é isso, mais me diga uma coisa, ele sente o mesmo por você? Já parou pra se perguntar isso?

Sonia – Eu não preciso duvidar disso por que eu tenho certeza de que ele sente o mesmo por mim.

Eduarda – Ele sente tanto que nem um trabalho digno ele tem, fica vivendo de bico pra sobreviver e sustentar vocês.

Sonia – Se você voltasse pra casa tudo ia melhorar.

Eduarda – Eu só aceitei conversar com você não sei nem por que, daí você dizer que se eu voltar pra casa vai ser melhor… Me inclua fora dessa. A vida de vocês só vai melhorar quando cada um for viver a sua vida.

Sonia – Eu vim aqui mesmo na intenção de ter a sua desculpa.

Eduarda – Não precisa pedir desculpa, eu sei que eu agi de forma infantil. A senhora é a minha mãezinha e eu te amo tanto, que ficar esses dias sem falar com a senhora me fez uma falta.

Sonia – Então eu vou aparecer aqui todos os dias.

Eduarda – Nem é bom fazer isso.

Sonia – Por quê?

Eduarda – A Eleonora foi nomeada presidente da Top Fashion e agora ela me persegue aqui nessa empresa. Sempre que dê eu falo com a senhora.

Sonia – Tudo bem então. Eu já vou indo, não quero dar de cara com essa Eleonora. Beijo filha.

Eduarda – Obrigada mãe.

AS DUAS SE ABRAÇAM.

Sonia – Te amo tanto sabia?

Eduarda – Também te amo.

SONIA VAI EMBORA. EDUARDA SAI DO ALMOXARIDADO E SOBRE PELAS ESCADAS.

CENA 03/EMPRESA TOP FASHION/MESA DE CLAUDIA/NOITE.

EDUARDA CHEGA À MESA DE CLAUDIA.

Claudia – Menina aonde você tava? Todo mundo achando que você ai fazer besteira.

Eduarda – Perderam o tempo de vocês por que eu fui lá pra sala de impressão. Tinha uns papeis pra imprimir e eu não queria ouvir as besteiras que a Eleonora tinha pra falar.

Claudia – E era besteira mesmo.

Eduarda – Daquela ali só sai isso.

Claudia – Já é o segundo dia dela aqui e a empresa já virou um ínfero.

Eduarda – Pra mim ta ótimo ganhar sem trabalhar.

Claudia – Ah menina você não sabe quem esta aqui no Brasil e já teve aqui na empresa.

Eduarda – Quem? Obama?

Claudia – O Pierre. Aquele estilista que é responsável pelas roupas daqui da Top Fashion

Eduarda – Mas ele não estava em Paris? Mas e daí eu entro em que?

Claudia – Sempre que ele vem ele traz roupas incríveis e dá pra gente. Você sabe disso que você trabalhou com ele.

Eduarda – Eu sei, mas eu é que não quero. To bem feliz comigo mesma.

ELEONORA VÊ EDUARDA NA MESA DE CLAUDIA. ELA CORRE PEGA O TELEFONE E INTERFONA PARA A MESA DE CLAUDIA.

Claudia – Oi Dona Eleonora.

Eleonora – Claudia peça a Eduarda que venha a minha sala, por favor.

ELEONORA DESLIGA O TELEFONE.

Claudia – A Eleonora pediu que, por favor, você fosse ate a sala dela.

Eduarda – Eu não vou não. Se eu for lá vai ser pra meter a mão na cara dela.

Claudia – Vai amiga. Ela pediu, por favor, então deve ser algo muito importante.

Eduarda – Tá, mas se você ver que estou socando a cara dela, você deixa.

EDUARDA CAMINHA EM DIREÇÃO A SALA DE ELEONORA E ENTRA.

Eleonora – Por favor, fechar a porta.

EDUARDA FECHA A PORTA.

Eduarda – O que você quer comigo?

ELAS SE ENCARAM.


CONTINUAÇÃO…

Eleonora – Eu te chamei aqui por que eu vou te dar uma função na empresa. Não quero ver nenhum funcionário ganhando sem trabalhar. Precisamos deixar as divergências de lado e sermos profissionais.

Eduarda – E quem te informou que eu não estou trabalhando? Enquanto você não dizia pra onde ia me mandar eu fiquei na sala de impressão.

Eleonora – Você volta para o almoxarifado.

Eduarda – Eu já sabia disso, eu só estava esperando você confirmara.

Eleonora – Pode ir, por favor, eu tenho muita coisa pra resolver.

Eduarda – Com licença.

EDUARDA SAI DA SALA E FECHA A PORTA

Eleonora – Você não perde por esperar. Eu conseguir tirar o Diego da presidência imagina o que eu posso fazer com você.

MESA DE CLAUDIA.

Claudia – O que foi que a cobra falou? Vocês não brigaram né?

Eduarda – Ela me chamou pra avisar que eu vou voltar a trabalhar no almoxarifado. Ela ta tão educada comigo que eu fingi que entrei no jogo dela.

Claudia – Educada? A Eleonora educada?

Eduarda – Estava sim. Me pediu até ”por favor,”.

Claudia – Será que ela ta mesmo querendo nós agradar?

Eduarda – Eu tenho a certeza de que ela ta fingindo, por que ela tem alguma coisa em mente.

Claudia – Você vê maldade em tudo o que a Eleonora faz. A mulher não pode nem ser educada que você desconfia.

Eduarda – Então fique você acreditando que a Eleonora ta educada. Em relação à Eleonora eu desconfio de tudo, de tudo.

EDUARDA SEGUE PARA O ELEVADOR E DESCE PARA O ALMOXARIFADO.

Fim do capítulo.

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